21
Mar 10

Adding to the 100 Best Business Books of All Time

I highly recommend buying the book “The 100 Best Business Books of All Time”, with condensed versions of 100 very important business books. I might also refer you to the beast that “Business: The Ultimate Resource” is (>2000 pages, with lots of 1-page book summaries).

The recomendation isnt in full though, since some books arent included which I find really relevant for each category. So here are a few additions, some of them which are more of a personal nature:

YOU

Party of One: The Loners’ Manifesto

The Virtue of Selfishness

LEADERSHIP

Statecraft

Real Power: Business Lessons from the Tao Te Ching

STRATEGY

Blue Ocean Strategy

Entrepreneurship as Strategy

SALES AND MARKETING

Fortune at the Bottom of the Pyramid: Eradicating Poverty Through Profits

The 86 percent solution: How to Succeed in the Biggest Market Opportunity of the Next 50 Years

The Innovator’s Solution: Creating and Sustaining Successful Growth

RULES AND SCOREKEEPING

The Goal: A Process of Ongoing Improvement

Economics in One Lesson

MANAGEMENT

Management Challenges for the 21st Century

The Future of Management

BIOGRAPHIES

Howard Hughes – His Life and Madness

The Accidental Zillionaire: Demystifying Paul Allen

Accidental Millionaire: The Rise and Fall of Steve Jobs at Apple Computer

ENTREPRENEURSHIP

Innovation and Entrepreneurship: Practice and Principles

High Tech Start-up: Creating Successful New High Tech Companies

EDIT: The New Business Road Test: What Entrepeneurs and Executives Should Do Before Writing a Business Plan

NARRATIVES

Barbarians at the Gate

Maverick!: The Success Story Behind the World’s Most Unusual Workplace

INNOVATION AND CREATIVITY

Seeing What’s Next: Using Theories of Innovation to Predict Industry Change

The Eureka Effect: The Art and Logic of Breakthrough Thinking

BIG IDEAS

Telecosm: How Infinite Bandwidth Will Revolutionize Our World

The Age of Spiritual Machines

The Long Boom: A Future History of the World, 1980-2020

TAKEAWAYS

The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy

Zen and the Art of Motorcycle Maintenance: An Inquiry into Values


20
Mar 10

As Escolhas do MV (XXII)

A semana passada não me apeteceu, estava mal disposto…

  • ahh, o ZX Spectrum. Havia tanto para dizer sobre o Spectrum e a minha adolescência perdida… Vamos ficar pelos jogos e pelos mais relevantes numa década de existência: o ZX Spectrum Book – 1982 to 199X tem uma lista ilustrada, com uma página para cada jogo. Não me atrevo sequer a começar a listar as referências que cada um trás. Aponto só para os “definitive top 27 ZX Spectrum classics” onde se inclui o Deus Ex Machina do qual estamos a fazer um remake.
  • um dos problemas com que os empreendedores e as startups normalmente se deparam é a falta de recursos humanos. Competentes e capazes. A Solvate tenta resolver o problema colocando à disposição um quadro de especialistas e profissionais a quem se podem delegar tarefas. Outsourcing for startups…
  • a sugestão musical desta semana (já vão ver à frente a razão) é esse ganda maluco The Nuge, The Motor City Madman, Uncle Ted. Um dos meus musicos favoritos, quanto mais não fosse porque tem uma música chamada “Bound & Gagged” (notar a “guitarra” na entrada inicial, já vão ver à frente porquê) com citações clássicas como “take a look at the situation, I dont believe in negotiation”, “take a look at our Constitution, we must ammend us some retribution”, “we should have armed guards up and down the stairways, fighter jets flying through their airways” ou “they kidnap our leaders, they kill our advisors, they burn our flag… now just who the fuck do they think they are”. Tem outros clássicos como o Wango Tango ou o Great White Buffalo (no tour mais recente entrava em palco em cima de um búfalo; real.) Também vale a pena ver a prestação do artista na música “High Enough” dos Damn Yankees. Para uma power ballad, a entrada aos 3min12s é totalmente a pés juntos…
  • como o intervalo foi de 2 semanas, há 3 livros selecionados e consumidos. 1) o “God, Guns and Rock n Roll”, uma colecção de artigos escritos pelo Ted Nugent (agora já estão a ver o porquê da selecção musical). Não concordo com a parte do God nem (totalmente) com a parte do Guns. Mas o livro é hilariante, em especial as partes das caçadas do tipo. Com as quais também não concordo, mas é preciso ter respeito por um gajo que pelo menos caça de arco e flecha; 2) o “The Willows in Winter”, o seguimento do clássico “The Wind in the Willows (A Wordsworth Children’s Classics)”; sim, leram bem, é uma história para crianças, há algum problema?; 3) “The Nudist on the Late Shift”; não vou tentar explicar o título; o livro é sobre Silicon Valley e a “fauna” local; comprem e leiam…
  • “A Cry for Europe”, a reflexão de um investidor e gestor de capital de risco que está a dias de abandonar a Europa e de se mudar para os Estados Unidos. Do argumento destaco dois pontos: uma juventude sem ambição, cujo objectivo principal na vida é ser funcionário público; uma triste falta de liderança política. Da conclusão destaco um ponto: “We’re fucked if we don’t wake up soon”; como há leitores que não entendem o inglês e para que conste com todas as letras: “Estamos [a Europa] fodidos se não abrimos a pestana”.

E, com esta nota erudita, acaba o post.


10
Mar 10

KISS Single Song Startup Secrets

Get this straight: The StoogesNotorious BIGSex Pistols or the Grateful Dead aint got nothin on KISS when it comes to entrepreneurial and startup advice.

And they do it in one single song. Here’s “I” from “The Elder”:

I was so frightened
I almost ran away
I didn’t know that I could do
Anything I needed to

And then a bolt of lightnin’
Hit me on my head
Then I began to see
I just needed to believe in me

Then I, I believe in me
And I, I believe in somethin’ more
Than you can understand
Yes, I believe in me

Then I, I believe in me
And I, I believe in somethin’ more
Than you can understand
Yes, I believe in me

They said, “I didn’t stand a chance”
I wouldn’t win no way
But I’ve got news for you
There’s nothin’ I can’t do

Ain’t no pretendin’
Ain’t no make believe
But I’ve got to be the one
I gotta do what must be done

Then I, I believe in me
And I, I believe in somethin’ more
Than you can understand
Yes, I believe in me

Then I, I believe in me
And I, I believe in somethin’ more
Than you can understand
Yes, I believe in me
I believe in me
Yes, I believe in me, yeah

I don’t need no money
I don’t need no fame, no
I just need to believe in me
And I know most definitely

Don’t need to get wasted
It only holds me down
I just need a will of my own
And the balls to stand alone

‘Cause I, I believe in me
And I, I believe in somethin’ more
Than you can understand
Yes, I believe in me

I believe in me
I believe in somethin’ more
Than you can understand
Yes, I believe in me

Yes, I believe in me
Yes, I believe in me
Yes, I believe in me

EDIT: and the best startup advice for startups comes from the KISS name itself: Keep It Simple (and) Stupid.


10
Mar 10

Preço Automóvel Mínimo Nacional

Os clientes costumavam ir ao stand de automóveis para escolher e comprar um automóvel. Chegavam lá e tinham 4 marcas/modelos à escolha: o Skoda por 300, o Fiat por 400, o VW por 500 e o BMW por 600. Cada um escolhia o carro que desejava conforme a performance do mesmo. Havia quem comprasse uns e outros. Quem tinha mais dinheiro comprava os melhores, quem tinha menos dinheiro comprava os mais baratos. Quem não tinha dinheiro mas precisava de um bom automóvel esforçava-se, empenhava-se e comprava um BMW. Quem não estava para isso comprava Skodas.

Até que um Governo, preocupado com o estatuto dos automóveis, das suas marcas e também com a possibilidade de arrecadar mais impostos, resolveu criar o Preço Automóvel Mínimo Nacional: nenhum modelo podia ser vendido por menos de 450. Era uma questão de manter os fabricantes mais pequenos e o seu negócio. Mas também era uma forma de supostamente se ir cobrar mais impostos. Isto já para não falar que era mais “justo” e dava mais “igualdade” aos automóveis.

Resultado: deixaram de se vender Skoda e Fiat. Quem tinha posses continuou a comprar VW e BMW; quem não tinha posses deixou de comprar Skoda e Fiat e passou a andar a pé.

Os carros não são pessoas, claro, mas o facto é que os Skoda e os Fiat deixaram de ter trabalho. Tudo por causa do Preço Automóvel Mínimo Nacional. O que vale é que o Governo agora pensa em ajudar as marcas com um subsídio para que elas se mantenham a funcionar, apesar de não haver quem se interesse pelos modelos. Mas para o efeito vai ser criado um Subsidio Automovel, em que é fornecido aos modelos que não vendem umas jantes prateadas, um ailleron e um autocolante a dizer “Street Ricer”.

Ninguém vai ser capaz de resistir a estes novos modelos, é garantido que vão passar a ter trabalho. Isto se entretanto os clientes não se habituaram a andar a pé.


06
Mar 10

As Escolhas do MV (XXI)

Its been a busy week…
  • às vezes já não tenho pachorra para aturar o MSWindows, o MacOSX e até mesmo o Linux. Já não trazem nada de novo, não têm desafio nenhum. Às vezes apetece-me mudar para o Oberon ou o Plan9. O primeiro tem a piada de não haver distinção entre aplicações e documentos: uma aplicação é um documento e um documento é uma aplicação. Também não há linha de comando: qualquer parte de um documento pode ser um comando. Pretty weird stuff. Adicionalmente tem também uma linguagem própria chamada… Oberon. Very much fun. Pode ser instalado directo em várias máquinas como sistema operativo mas também pode ser usada como uma aplicação normal. O segundo, o Plan9, é o sucessor do Unix, escrito precisamente pelos tipos que já tinham criado o Unix. Tem a piada de todos os recursos do sistemas serem representados por ficheiros: a memoria é um ficheiro; o disco é um ficheiro; os processos são ficheiros; um socket é um ficheiro; uma janela é um ficheiro; uma janela num servido remoto é um ficheiro. O Linux (e outros later Unix) já têm muito desta lógica (/proc por exemplo) mas não de uma forma tão avançada e tão completa como o Plan9. Pode ser usado directo como sistema operativo (em hardware ou VM) embora haja parte dele disponível em userspace.
  • nos últimos meses têm aparecido várias versões de documentos legais públicos/abertos para concretizar investimentos de venture capital em empresas seed/startup. Vale a pena ler e estar familiarizado com alguns dos termos e condições que normalmente são usados. Mas também convém ter a percepção que os documentos não têm tradução ou aplicação directa à realidade portuguesa (e até europeia) uma vez que o sistema legal americano (e britânico) são bastante diferentes do sistema legal europeu. Esperamos em breve publicar a nossa própria versão do mesmo tipo de documentos.
  • esta semana fui ver o concerto do John Waite no S.Jorge em Lisboa. Não se lembram do John Waite? Do clássico “Missing You”? São uns ignorantes então. Ide lá ver como se canta ao vivo, mesmo com já quase 60 anos. Também vale a pena ver os seus tempos iniciais de carreira quando pertencia aos “The Babys” ou algumas músicas dos “Bad English” onde era vocalista.
  • acabados de ler os dois livros da semana passada, limpei em 2 ou 3 noites o “Kiss and Make-Up” uma biografia do Gene Simmons, baixista dos KISS. 35 anos de rock n roll life são, obviamente, hilariantes.
  • has man the right to exist if he refuses to serve society?

Nota pessoal: foi também a semana em que formalmente recebi o título de mestre. Como indica a foto com as togas que um artista (o outro da foto) resolveu partilhar para vossa apreciação, gáudio e divertimento com as figuras a que um homem chega.