10
Mar 10

KISS Single Song Startup Secrets

Get this straight: The StoogesNotorious BIGSex Pistols or the Grateful Dead aint got nothin on KISS when it comes to entrepreneurial and startup advice.

And they do it in one single song. Here’s “I” from “The Elder”:

I was so frightened
I almost ran away
I didn’t know that I could do
Anything I needed to

And then a bolt of lightnin’
Hit me on my head
Then I began to see
I just needed to believe in me

Then I, I believe in me
And I, I believe in somethin’ more
Than you can understand
Yes, I believe in me

Then I, I believe in me
And I, I believe in somethin’ more
Than you can understand
Yes, I believe in me

They said, “I didn’t stand a chance”
I wouldn’t win no way
But I’ve got news for you
There’s nothin’ I can’t do

Ain’t no pretendin’
Ain’t no make believe
But I’ve got to be the one
I gotta do what must be done

Then I, I believe in me
And I, I believe in somethin’ more
Than you can understand
Yes, I believe in me

Then I, I believe in me
And I, I believe in somethin’ more
Than you can understand
Yes, I believe in me
I believe in me
Yes, I believe in me, yeah

I don’t need no money
I don’t need no fame, no
I just need to believe in me
And I know most definitely

Don’t need to get wasted
It only holds me down
I just need a will of my own
And the balls to stand alone

‘Cause I, I believe in me
And I, I believe in somethin’ more
Than you can understand
Yes, I believe in me

I believe in me
I believe in somethin’ more
Than you can understand
Yes, I believe in me

Yes, I believe in me
Yes, I believe in me
Yes, I believe in me

EDIT: and the best startup advice for startups comes from the KISS name itself: Keep It Simple (and) Stupid.


10
Mar 10

Preço Automóvel Mínimo Nacional

Os clientes costumavam ir ao stand de automóveis para escolher e comprar um automóvel. Chegavam lá e tinham 4 marcas/modelos à escolha: o Skoda por 300, o Fiat por 400, o VW por 500 e o BMW por 600. Cada um escolhia o carro que desejava conforme a performance do mesmo. Havia quem comprasse uns e outros. Quem tinha mais dinheiro comprava os melhores, quem tinha menos dinheiro comprava os mais baratos. Quem não tinha dinheiro mas precisava de um bom automóvel esforçava-se, empenhava-se e comprava um BMW. Quem não estava para isso comprava Skodas.

Até que um Governo, preocupado com o estatuto dos automóveis, das suas marcas e também com a possibilidade de arrecadar mais impostos, resolveu criar o Preço Automóvel Mínimo Nacional: nenhum modelo podia ser vendido por menos de 450. Era uma questão de manter os fabricantes mais pequenos e o seu negócio. Mas também era uma forma de supostamente se ir cobrar mais impostos. Isto já para não falar que era mais “justo” e dava mais “igualdade” aos automóveis.

Resultado: deixaram de se vender Skoda e Fiat. Quem tinha posses continuou a comprar VW e BMW; quem não tinha posses deixou de comprar Skoda e Fiat e passou a andar a pé.

Os carros não são pessoas, claro, mas o facto é que os Skoda e os Fiat deixaram de ter trabalho. Tudo por causa do Preço Automóvel Mínimo Nacional. O que vale é que o Governo agora pensa em ajudar as marcas com um subsídio para que elas se mantenham a funcionar, apesar de não haver quem se interesse pelos modelos. Mas para o efeito vai ser criado um Subsidio Automovel, em que é fornecido aos modelos que não vendem umas jantes prateadas, um ailleron e um autocolante a dizer “Street Ricer”.

Ninguém vai ser capaz de resistir a estes novos modelos, é garantido que vão passar a ter trabalho. Isto se entretanto os clientes não se habituaram a andar a pé.


06
Mar 10

As Escolhas do MV (XXI)

Its been a busy week…
  • às vezes já não tenho pachorra para aturar o MSWindows, o MacOSX e até mesmo o Linux. Já não trazem nada de novo, não têm desafio nenhum. Às vezes apetece-me mudar para o Oberon ou o Plan9. O primeiro tem a piada de não haver distinção entre aplicações e documentos: uma aplicação é um documento e um documento é uma aplicação. Também não há linha de comando: qualquer parte de um documento pode ser um comando. Pretty weird stuff. Adicionalmente tem também uma linguagem própria chamada… Oberon. Very much fun. Pode ser instalado directo em várias máquinas como sistema operativo mas também pode ser usada como uma aplicação normal. O segundo, o Plan9, é o sucessor do Unix, escrito precisamente pelos tipos que já tinham criado o Unix. Tem a piada de todos os recursos do sistemas serem representados por ficheiros: a memoria é um ficheiro; o disco é um ficheiro; os processos são ficheiros; um socket é um ficheiro; uma janela é um ficheiro; uma janela num servido remoto é um ficheiro. O Linux (e outros later Unix) já têm muito desta lógica (/proc por exemplo) mas não de uma forma tão avançada e tão completa como o Plan9. Pode ser usado directo como sistema operativo (em hardware ou VM) embora haja parte dele disponível em userspace.
  • nos últimos meses têm aparecido várias versões de documentos legais públicos/abertos para concretizar investimentos de venture capital em empresas seed/startup. Vale a pena ler e estar familiarizado com alguns dos termos e condições que normalmente são usados. Mas também convém ter a percepção que os documentos não têm tradução ou aplicação directa à realidade portuguesa (e até europeia) uma vez que o sistema legal americano (e britânico) são bastante diferentes do sistema legal europeu. Esperamos em breve publicar a nossa própria versão do mesmo tipo de documentos.
  • esta semana fui ver o concerto do John Waite no S.Jorge em Lisboa. Não se lembram do John Waite? Do clássico “Missing You”? São uns ignorantes então. Ide lá ver como se canta ao vivo, mesmo com já quase 60 anos. Também vale a pena ver os seus tempos iniciais de carreira quando pertencia aos “The Babys” ou algumas músicas dos “Bad English” onde era vocalista.
  • acabados de ler os dois livros da semana passada, limpei em 2 ou 3 noites o “Kiss and Make-Up” uma biografia do Gene Simmons, baixista dos KISS. 35 anos de rock n roll life são, obviamente, hilariantes.
  • has man the right to exist if he refuses to serve society?

Nota pessoal: foi também a semana em que formalmente recebi o título de mestre. Como indica a foto com as togas que um artista (o outro da foto) resolveu partilhar para vossa apreciação, gáudio e divertimento com as figuras a que um homem chega.


03
Mar 10

Why Twitter Won’t Endure

I remember when I first started using Twitter intensively.

I had initially registered in March 2007, when Twitter first rolled out at SXSW, just for testing out Twittervision (I found the concept interesting). I have tried most computer mediated communications applications since the late 80s, from BBS boards and chat to voice and video conferencing and going through email, Usenet, forums, blogs, etc. And so I also registered and tried out Twitter.

I didnt find it that interesting. The name itself made you thought not only of pointless chatter but also of baseline stupidity (as in “a twit”). Still, having demoed the microblogging concept to my students, I started using it intensively at the end of 2007. It was somewhat useful, as an extension of publishing your IM status or as an alternative tool for blogging, when you had some issue that didnt warrant a full blog post. This was before it started to be bastardized with the @somedimwit “invention” and becoming a worldwide chat system. I, of course, was one of the culprits.

As all CMC applications (and chat in particular) it was initially very useful and very interesting. This, like in all CMC apps, depends on the number of users on the system. And on their intelligence level. Any online public space, as soon as it gets a huge influx of newbies, very quickly turns into a “tragedy of the commons”. Case in point, the yearly September invasion of Usenet by new college students who got access to the Internet for the first time. Or the AOL invasion of Usenet and its subsequent death.

At the end of two years, in February 2009, I decided to stop using Twitter. To stop using it as a chat system, mind you. I’ve kept on publishing my status and/or use it as a microblog. Just like I do with Facebook, MySpace, Hi5 and a dozen others. I dont follow anyone and I dont reply to @ messages. Fundamentally because of what I referred above: the influx of huge amounts of clueless users (can you say Oprah and Ashton?) started to turn Twitter into a mindless chatter of dimwits, where the information to noise ratio started going down very fast. And, as all CMC apps (chat in particular), because of that Twitter started to turn into a flamewar free for all and/or bonfire of vanities.

From my experience with previous online communities and group chat systems, Twitter is a fad and isnt here to stay.

And I’m not alone.

Quoting BusinessWeek: “There simply aren’t enough new users to make up for defecting ones after a certain point,” writes David Martin, VP of Primary Research at Nielsen Online. With its current retention rate, Martin calculates the service could never reach more than 10% of the Internet population, even in a best-case scenario.

Martin also compares Twitter to Facebook and MySpace. Even in their early days, those sites had double the retention rate of Twitter when it started. Today, both hover around 70%.

If people can’t form a lasting Twitter habit, even when the site is at its trendiest, that’s the tell-tale sign of a fad.”

Like all previous online chat systems, it might look that Twitter is here to stay and that it is becoming part of the plumbing of the Internet. But thats what was thought of other technologies like Usenet, IRC or ICQ. And they all died within a few years of its peak.

Why is that? Well, for starters because any centralized system tends to fall together at the seams and be replaced by decentralized systems. In that line, IRC was 10x better than Twitter. Second, because any system that doesnt use or promote open standards tends to lose the game to, well, standards that are open. An XMPP PubSub will be well into being a Twitter-killer.

But Twitter will fail especially because it became and is becoming a tragedy of the commons. Like Clay Shirky said, “a group is its own worst enemy”. And a CMC system that doesnt provide for 1) investment in user handles; 2) members in good standing; 3) barriers to entry in participation; and 4) sparing the user from scale; will be doomed to failure, just like Usenet. And Twitter fails miserably at numbers 3 and 4. And any attempt to deal with number 1 (like the verified user strategy) just wont scale.

Since Twitter publishing is so friction free, it has become a worlwide chatter that only provides for gigantic but useless sensationalist trends. Atributing to Twitter the qualities of a “wisdom of crowds” phenomenon is a huge mistake: for wisdom to be extracted out of a crowd you must have a critical number of informed, intelligent members. Otherwise the crowd is basically an echo chamber of ignorance.

And it will only get worse. As newbie users come into the system, the problems will compound. As more users get into the system, more spammers are getting into the system. Trying to deal with the scale of the firehose using hashtags will be useless since those will start to get hijacked by said spammers. Just wait until you try to find what kind of netbook to buy for your wife at Xmas and you get overwhelmed by @replies, direct messages, hashtag hijacking and DM messages.

The only way for users to save themselves from the deluge will be to go private. Which will defeat the idea of Twitter itself and of it being representative of a wired collective voice. Indeed, that formation of private self-defined groups of trusted friends, connections and sources will be the signal of the coming fragmentation and decentralization of Twitter. And of its fall.

When you cant make out of the crowd who is Moses and who is Jim Jones either the value of the networked crowd goes to zero or the 12 tribes will get split. And a new “religion” is sure to end the Twitter consensual hallucination.

(in reply and based on the NYTimes “Why Twitter Will Endure” article)


27
Feb 10

As Escolhas do MV (XX)

Ora então esta semana a casa recomenda:

Bom apetite.