As Escolhas do MV (XXVI)

Ando completamente relapso mas, entre sprints na Rua do Salitre e administradores que boicotam reuniões do Conselho indo para o hospital, não foi uma semana fácil e a vontade foi pouca. Sem mais delongas:

  • na semana passada, no Ignite, algumas pessoas perguntaram-me o que é que tinha usado para fazer a minha apresentação. Resposta: o Prezi. A referida apresentação está aqui e podem também ver a apresentação que usei na minha defesa de tese de mestrado.
  • no atrás referido evento, tive a oportunidade de ver apresentações de projectos de algumas startups portuguesas. Fiquei bastante bem impressionado com algumas das tecnologias e algumas das apresentações. No entanto, e tendo em conta o tema da minha apresentação, era boa ideia que alguns desses projectos (ou quaisquer outros) dessem uma olhada no que é verdadeiramente uma inovação ou uma tecnologia disruptiva. Um produto que é ligeiramente diferente não é uma inovação (alguns chamam a isso uma “inovação incremental” mas eu não concordo). Uma verdadeira inovação é um produto ou tecnologia que permite aceder a um mercado muito maior, 10x maior. Tipicamente um mercado que não pode comprar um produto semelhante por ser demasiado caro. A segunda caracteristica de uma verdadeira inovação é precisamente o preço; por ser 10x menos é que um mercado muito maior pode ser criado. A terceira caracteristica é contra-intuitiva: o produto inovador inicialmente é pior. Seja porque é mais simples ou porque é mais lento, menos perfeito, menos preciso, etc. É isso que lhe permite apanhar os players estabelecidos na contracurva. A única forma de concorrer não é tentando copiar os players existentes e adicionar mais um “bocadinho”. Também se pode concorrer pegando num produto existente e subtrair bocadinhos (ie. mais simplicidade, menos preço, etc).
  • a certa altura da minha vida tinha oportunidade de chegar a casa às tantas da manhã e ainda ficar a ver o Chillout Zone no VH1/MTV, não tanto pela música mas mais pelos videos. Até aí eu era mais rock, embora também gostasse de coisas tipo Jean Michel Jarre ou Kraftwerk. Mas a partir daí comecei a ouvir mais coisas tipo chillout/ambient, especialmente quando estou a trabalhar (o headbanging não é compativel). Fiquem-se com um site que tem as playlists todas do Chillout Zone, e com a minha selecção de videos retirados desss playlists.
  • o livro lido até ao fim nestes últimos dias foi o VC Way. O livro que deixei a meio foi o Utopia (Thomas More) que consegue ser um chorrilho de dogmas socialistas/colectivistas ainda maior do que o que eu imaginaria. A meio estão o Winning Angels e a Antologia Comemorativa da Colecção Xis (tenho a colecção toda, assim como a do Vampiro, heranças do meu pai).
  • ainda bem pá, que o 25 de Abril acabou com essas fantochadas do Fado, Futebol e Fátima. Hoje os portugueses já não são enganados por esse tipo de propaganda fascista.

That’s all folks…

4 comments

  1. “Hoje os portugueses já não são enganados por esse tipo de propaganda fascista.”

    Não?

  2. What, no FSOL?