Sim, sim, já sei… Sem mais delongas:
- a escolha tecnológica desta vez tem ser obrigatoriamente a realização do evento Google I/O, onde foram apresentadas as grandes novidades. Entre elas a versão mais recente do sistema operativo Android (versão 2.2 Froyo) e o produto Google TV. Cada vez mais fica claro que os telemóveis com o sistema Android vão deixar o iPhone a milhas. Se é que isso já não está a acontecer: no primeiro trimestre deste ano as vendas de telemoveis com Android suplantou as vendas de iPhones. É evidente que o iPhone não deixará de vender, nomeadamente a uma franja de utilizadores pretensiosos.
- aqui há umas semanas atrás já tinha deixado uma referência para uma lista de aplicações que é escusado desenvolver e usar para montar um negócio. Bem, aqui está mais uma do género: oito websites/webapps que não vale pena criar/construir/usar. São 18 categorias em que muito dificilmente investiriamos.
- relativamente a música e videos, o destaque tem de ir para a morte de Ronnie James Dio. Uma das grandes vozes do hard rock e heavy metal que tive a oportunidade de ver em Londres no Hammersmith Odeon no dia 13 de Dezembro de 1993. Parece que há um video do concerto que não foi lançado. Se for lançado, lá vai uma sessão de “Where’s Wally?”… Duas das minhas músicas preferidas, “Rainbow in the Dark” e “Mystery”.
- nestes últimos 15 dias acabei de ler os livros que referi nas “Escolhas” anteriores. Como acabei com a antologia comemorativa da colecção Xis, e como não tinha nada de especial para começar a ler, resolvi debitar alguns números da colecção Vampiro, nomeadamente os escritos pelo Mickey Spillane e em particular aqueles em que o artista principal é o Mike Hammer. Ao pé dele o Chuck Norris não tinha hipótese.
- há desemprego; para minorar o problema, o Estado resolve fazer “investimento” público numas obras públicas (pelos vistos a política do cimento dá jeito a todos) para criar 100.000 postos de trabalho; para criar os 100.000 postos de trabalho são precisos 100 milhões de Euro. De onde vem o dinheiro? Ou se arranja emprestado (e essa mama parece que acabou) ou então esfolam-se mais uns contribuintes para lhes sacar os 100 milhões. Os contribuintes, especialmente as empresas, têm menos 100 milhões nas mãos. Qual a consequência? Alguns meses mais tarde o emprego aumentou: foram despedidas 100.000 pessoas e extintos 100.000 postos de trabalho. Resultado líquido nos números de desemprego: zero. Resultado líquido em votos: 100.000. Impacto na poluição sonora: mais 100.000 vuvuzelas que se juntam à halucinação colectiva do Mundial de futebol.
E com esta vos deixo.