14
May 10

Twitter’s Kills Can Become Twitter’s Killers

While having lunch today with some friends, and in the course of conversation, it ocurred to me that Twitter might taste some of their own medicine and be killed by those that Twitter is trying to kill with said medicine.

A month or so ago, Twitter announced their own desktop/mobile client for several platforms. This move obviously puts at stake several startups that have developed products based on the Twitter firehose.

If Twitter indeed has the power to kill several apps and startups, its also true that those clients, apps and startups also have some power over Twitter. And it might just be bigger.

Currently Twitter traffic is generated mostly out of Twitter’s web interface, namely through desktop or mobile apps. As such its Twitter client apps that own the audience and the eyeballs of Twitter users. What if those killed by Twitter used that audience, and the power they bring, to turn around and kill Twitter?

All it would take is that the app/client developers created their own central infrastructure, maybe jointly owned, and release new versions of their apps that connected to the new central infrastructure (let’s call it opentwitter.com) instead of connecting to twitter.com. Maybe initially the client apps would post tweets to both services. And later switch off feeding tweets to Twitter. Maybe those client apps could hijack twitter.com name resolution and redirect users transparently to opentwitter.com (yes, that would be sort of evil…).

In a single but coordinated move, Twitter would find themselves out of its audience’s attention and eyeballs.

This would also bring about the possibility of an IRC-like federated twitter server nodes, assuming that all major twitter client apps developers agreed on a common protocol both for client-to-server and for server-to-server tweet interchange.

In a single swoop Twitter would find themselves out of more that 50% of their users and it would have to play ball with those holding the firehose. Or risk being left by themselves watering their own walled garden with much smaller hose.


09
May 10

As Escolhas do MV (XXVI)

Ando completamente relapso mas, entre sprints na Rua do Salitre e administradores que boicotam reuniões do Conselho indo para o hospital, não foi uma semana fácil e a vontade foi pouca. Sem mais delongas:

  • na semana passada, no Ignite, algumas pessoas perguntaram-me o que é que tinha usado para fazer a minha apresentação. Resposta: o Prezi. A referida apresentação está aqui e podem também ver a apresentação que usei na minha defesa de tese de mestrado.
  • no atrás referido evento, tive a oportunidade de ver apresentações de projectos de algumas startups portuguesas. Fiquei bastante bem impressionado com algumas das tecnologias e algumas das apresentações. No entanto, e tendo em conta o tema da minha apresentação, era boa ideia que alguns desses projectos (ou quaisquer outros) dessem uma olhada no que é verdadeiramente uma inovação ou uma tecnologia disruptiva. Um produto que é ligeiramente diferente não é uma inovação (alguns chamam a isso uma “inovação incremental” mas eu não concordo). Uma verdadeira inovação é um produto ou tecnologia que permite aceder a um mercado muito maior, 10x maior. Tipicamente um mercado que não pode comprar um produto semelhante por ser demasiado caro. A segunda caracteristica de uma verdadeira inovação é precisamente o preço; por ser 10x menos é que um mercado muito maior pode ser criado. A terceira caracteristica é contra-intuitiva: o produto inovador inicialmente é pior. Seja porque é mais simples ou porque é mais lento, menos perfeito, menos preciso, etc. É isso que lhe permite apanhar os players estabelecidos na contracurva. A única forma de concorrer não é tentando copiar os players existentes e adicionar mais um “bocadinho”. Também se pode concorrer pegando num produto existente e subtrair bocadinhos (ie. mais simplicidade, menos preço, etc).
  • a certa altura da minha vida tinha oportunidade de chegar a casa às tantas da manhã e ainda ficar a ver o Chillout Zone no VH1/MTV, não tanto pela música mas mais pelos videos. Até aí eu era mais rock, embora também gostasse de coisas tipo Jean Michel Jarre ou Kraftwerk. Mas a partir daí comecei a ouvir mais coisas tipo chillout/ambient, especialmente quando estou a trabalhar (o headbanging não é compativel). Fiquem-se com um site que tem as playlists todas do Chillout Zone, e com a minha selecção de videos retirados desss playlists.
  • o livro lido até ao fim nestes últimos dias foi o VC Way. O livro que deixei a meio foi o Utopia (Thomas More) que consegue ser um chorrilho de dogmas socialistas/colectivistas ainda maior do que o que eu imaginaria. A meio estão o Winning Angels e a Antologia Comemorativa da Colecção Xis (tenho a colecção toda, assim como a do Vampiro, heranças do meu pai).
  • ainda bem pá, que o 25 de Abril acabou com essas fantochadas do Fado, Futebol e Fátima. Hoje os portugueses já não são enganados por esse tipo de propaganda fascista.

That’s all folks…


23
Apr 10

As Escolhas do MV (XXV)

Esta semana o panfleto sai mais cedo para me redimir dos atrasos anteriores. Uma viagem de comboio acaba sempre por ser produtiva:

  • esta semana tive mais uma das minhas ideias brilhantes (em algumas delas até tenho de usar óculos escuros…). Não sei bem que modelo de negócio é que podia usar, é mais um desafio tecnológico e se calhar com interesse para muita gente, mas que duvido que seja possivel cobrar. Anyway… o problema é que a ideia implicava testar a existência de uns 2 milhões de URLs (as in: gerar todas as combinações de letras e números em grupos de 5 ) e depois processar o resultado (as in: pattern matching e extracção de partes). Fiz 2 ou 3 scripts e acabei por chegar à conclusão que era coisa para, se cada teste demorasse 1 segundo, demorar uns 34 anos. E eu não tenho assim tanto tempo livre. Tudo isto para chamar a atenção para o 80legs, um serviço que permite a qualquer um criar o seu próprio Google. Por um preço…
  • a escolha de empreendedorismo esta semana tem que necessariamente ser o Ineo Weekend, onde estarei presente (vou neste momento no comboio). É positivo que existam neste momento vários eventos do tipo, mas essa multiplicidade também tem desvantagens, nomeadamente a fragmentação do público alvo. Era preferível que houvesse uma união de esforços mas, para variar, em Portugal todos gostam de ter a sua quintinha.
  • parece que agora está na moda andar na rua com headphones tamanho XXL e que os earplugs estão demodé. Sempre que vejo um Gen Y na rua com essa pinta retro, não sei porquê vem-me sempre à memória esse clássico que é o Wired for Sound, do Cliff Richard . Aproveitando o embalo, vale a pena também ver o remake do Living Doll (do Cliff Richard) feito com os membros da clássica britcom The Young Ones (fine! thanks Cliff!)
  • o saldo de livros esta semana é francamente negativo. Acabei de ler o HAWX da semana passada (consegue ser mais fraquinho que o ultimo album dos Metallica…) e comecei a ler e estou praticamente a acabar um livro que ganha o grande prémio Sanita de Barro Mole: Unstoppable. Raramente deixo de ler um livro até ao fim ou começo a saltar páginas. Mas este… Fica o consolo de não o ter comprado e de ter sido uma das trocas que fiz no Bookmooch.
  • olha os americanos todos preocupados com o Obama ir aumentar os imp0stos nomeadamente através da criação do IVA. Cretinos. Não sei o que é que esperavam. O salvador da pátria tem de arranjar dinheiro em algum lado para pagar um serviço público de saúde. Portanto aguenta e não chora.

Ficamos assim.


18
Apr 10

As Escolhas do MV (XXIV)

Mais uma vez um atraso no post do costume…

  • quando em 1999 troquei o PHP pelo Python a minha escolha em termos de framework de desenvolvimento foi o Zope. Depois de enormes dores de cabeça com o PHP era necessário algo que separasse o UI, a lógica e o modelo de dados. Aquilo que hoje está em voga, o MVC (embora eu prefira o modelo MVP). Usei o Zope até 2005/2006, altura em que comecei a procurar um substituto ao Python (e já sabem que é o Javascript). De qualquer forma ainda mantenho o olho nos desenvolvimentos do Zope e do Plone, e ainda não encontrei nada (tanto no Javascript como nos Rails, Django e etc desta vida) que substitua as funcionalidades do Zope (ou então que começam a implementá-las 10 anos depois). Case in point: muito pouca gente conhece o Cyn.In, uma plataforma de Groupware/CMS/SocialNetworks/Blogs. Vale a pena dar uma olhada.
  • uma forma perfeitamente legitima para arrancar com uma startup tecnológica é copiar/adaptar projectos que estejam a ter tracção nos EUA. Ficam dois links para listas de startups que estão a aquecer em Nova Iorque e em Silicon Valley
  • uma das minhas bandas preferidas que ficou dos anos 90 são os EMF. Aposto que todos conhecem o hit deles, o Unbelievable. Menos conhecidas são músicas como o Lies ou o They’re Here.
  • de livros esta semana foi fraquinha. Acabei de ler o “Microtrends” (vide semana passada) e tenho estado a ler o “Hawx” do conglomerado Tom Clancy. Já gostei mais do género. Hoje em dia gosto menos, especialmente se são escritos pelos “subtitutos” e não pelo próprio.
  • a escolha política da semana é um artigo do New York Times, com o título “The Next Global Problem: Portugal” e que já fez as rondas inclusive nas TVs. Vale a pena citar e traduzir uma parte: “para a dívida de Portugal ficar como está e se poder pagar os juros a uma taxa de 5% (com sorte…), Portugal teria de ter um superavit de 5.4% do PIB em 2012. Neste momento tem um défice de 5.2%. Ou seja, teria de crescer 10% até 2012”. As previsões de crescimento do PIB para os próximos anos é de valores inferiores a 1%….

That’s all folks!


05
Apr 10

42

Will he find the meaning of life, the universe and everything?