Este fim de semana foi complicado, entre jantares de família e aulas para dar não consegui fazer o post. Não faz mal que amanhã é feriado:
- o link te tecnologia para esta semana é, para variar, sobre a ascendência cada vez maior do Javascript. Não só o JS está a ter enorme tracção do lado do servidor (como alternativa aos PHP, Perl, Rubys e Pythons desta vida) como todos os dias vemos desenvolvimentos inesperados do lado do cliente (browser). Do lado do servidor esta tem sido a semana do Node.js. Um dos criadores do Django (Python) considera o Node.js como “the most exciting new project I’ve come across in quite a while“. O número de projectos que o usam tem crescido de forma muito rápida e até estou a ver se faço o port do meu próprio framework para o Node.js (si, também tenho um, isto é como as opiniões). Do lado do cliente, o Effect, uma biblioteca para criação de jogos em Javascript, vem mostrar que estavam errados aqueles que me diziam há uns tempos atrás (quando eu aturava a Twitter-Whine-o-Sphere) que o JS nunca substituiria o Flash e que o Flash sempre seria necessário. Eat me.
- como esta semana não tenho nenhum link sobre empreendedorismo, fica um muito inspirador da mesma semana de há 1 ano atrás: Soon It Will Be Time to Start Over, Again.
- gosto de música; gosto de showbiz (been there, done that and didnt get the tshirt). Por isso gosto de ver os Ídolos. Quanto mais não seja farto de me rir com o Manuel Moura Santos. Aquilo é um baixar barrote de 4×4 como se não houvesse amanhã. Tenho pena de duas coisas: de serem só músicas gayzolas e de ser tudo com a porcaria das músicas pré-gravadas. Custava muito ter lá uma banda ao vivo? Não. Acredito que já custava um bocado mais deixar a rapaziada escolher as próprias músicas. Na volta ainda lá aparecia um gajo a querer cantar rock a sério e isso não pode ser porque é barulho e Portugal é um país da esquerda-intelectual. Vá, vão lá ver o Ari Koivunen, vencedor do Ídolos na Finlândia, a debitar o Perfect Strangers dos Deep Purple.
- os vídeos desta semana são de um vocalista de uma banda que eu nem gramo muito: os Led Zeppelin. Sim, sacrilégio, eu sei. Mas são uns chatos. Aquela coisa do Stairway to Heaven devia ser proibida, principalmente aos bazarocos que a tocam mal pegam numa guitarra (então nas lojas de instrumentos é um regalo). Já adivinharam, Robert Plant. O gajo tem uns álbuns a solo muito bons e que felizmente não soam nada a Led Zeppelin. Fica a chamada de atenção para os vídeos de duas músicas do álbum “Now and Zen“: Ship of Fools e Heaven Knows (“you were pumping iron as I was pumping irony”;”see the white of their eyes and shoot, with all the romance of the Tonton Macoute”). Olha, de caminho aproveitem e vejam o vídeo do “Wait for You” da banda do filho do Jason Bonham.
- acho que vou deixar de sugerir links para cinema. Gosto de cinema, mas não gosto de ir ao cinema. São coisas diferentes. Quanto a sugestões vão ao Jinni.
- ainda estou a ler o Collapse. Como sugestão fica o meu livro favorito: “Zen and the Art of Motorcycle Maintenance” (não tem nada a ver com Zen nem com motos; mais ou menos…)
- continua-se a falar de mais impostos e de mais Estado social. A minha recomendação é ler estes três artigos: “Taxes: Politicians Acting Like Bank Robbers“, “Don’t Save Social Security” e “Minimum Wage Should Be Repealed“.
E, para variar, vou ver o Mentes Criminosas.