10
Mar 14

Paulo Bento Dixit

tumblr_mht06jMWtL1qag2xvo1_500 Tenho em mente há muito tempo algo que já falei com alguns amigos e que agora se segue.

Há duas razões que justificam a participação de alguém numa comunidade:

– ou porque pode beneficiar, podendo aprender algo com essa comunidade

– ou porque pode participar, podendo ajudar essa  comunidade a melhorar e mudar

Afinal há 3 razões: a terceira, e a ideal, é que possa conjugar os dois pontos atrás referidos.

Dito de outra forma: quando alguém descobre que já não aprende nada numa comunidade *E* que já não tem nada a contribuir para essa comunidade, sem qualquer vislumbre de mudança, o melhor que tem a fazer é como o Paulo Bento: pega no trolley e vai embora tocar guitarra para outra freguesia.


18
Mar 11

“Entrepreneurship and Business Plan” Class Slides

So here I am at 2am, uploading for my students the presentations that I use at  Universidade Catolica Portuguesa in my Entrepreneurship and Business Plan classes (part of the Master of Science in Business Administration) and it suddenly hit me why I had never thought about putting them online for use by others.

So without further ado, here are the slides for the first 6 sessions of the EBP course (they’re 12 in total, I’ll put the other 6 sessions up at the end of the semester). They are available in LibreOffice/OpenDocument format (the original) and in PDF format (stuff might be missing and formatting might not be OK). Microsoft Powerpoint you say? You should be so lucky. Piss off.

Also included are a couple of articles that I use for discussion in class. Enjoy.


25
Feb 10

Quem Atira a Primeira Carcaça?

1997, os almoços da Usenet – http://is.gd/97eYH
2000, os jantares do IRC – http://is.gd/97f7b
2003, os encontros de weblogs – http://is.gd/97fih
2010, leitoadas do twitter – http://is.gd/97ftf

This time I cant say I’ve been there, done that. But someone please bring me the tshirt.


12
Dec 09

As Escolhas do MV (XIII)

Então vamos lá a isto que hoje ainda é cedo. As escolhas são poucas porque o intervalo é pequeno, mas pronto.

  • a escolha tecnológica da semana, para variar, é sobre Javascript. Um artigo de titulo “When Javascript became the world’s CPU” disserta sobre o facto de o Javascript se estar a tornar o assembler da Internet. Mas é mais do que isso: permite inclusive transformar os browsers do mundo inteiro num único CPU com várias threads (já antes tinha discutido o assunto com uns amigos; eles que se acusem). Claro que já estou a ver as cabecinhas pensadoras todas com um balãozinho por cima a dizer “isso é do camandro para fazer vacas!” (aqueles mais à frente já estão a pensar em password cracking e outras actividades sobre as quais já ouvi falar mas não sei o que são). Pois, imaginem lá: já está feito.
  • para os empreendedores fica o link referente a uma oportunidade de negócio que já referi noutro lado: a informação existente na Internet é 500 vezes maior do que aquela a que se tem acesso (nomeadamente via Google e outros). Muita da informação está escondida na chamada Darkweb. Já existem algumas startups nessa área mas o espaço ainda está por explorar. Vá lá quem é amigo? Depois não se esqueçam de agradecer submetendo a ideia/projecto para apreciação e  possível investimento.
  • na música vou voltar aos Ídolos. Há lá malta que canta bem, OK. Mas em Portugal há melhor. Ou havia. Vão lá ouvir esta demo de uma banda antiga (há 10 anos) do meu irmão. Cantam bem o rapazito, não? É o que está na fotografia, ao meio, o Ricardo Afonso. Mas não cantava. A Sony recusou o projecto. Porque era rock; hard rock. O que é uma coisa má. Satânica até. Como nos Ídolos, cantem lá umas coisinhas popularuchas. Pois é. Também da mesma altura podem ver aqui (aos 3:50) o Ricardo a mostrar como se limpa o cú aos meninos do Ídolos. Ou a cantar aqui. Mas como o Ricardo era mais rock, teve de ir para Londres cantar. E depois tocar de ownar Hyde Park na inauguração dos Jogos Olimpicos 2012. Claro que agora já é do camandro, já canta bem, já é o Freddy Mercury português, já é um orgulho para a Nação. Mas a Nação esteve-se a cagar para ele, essa é que é essa. E agora não se queixe que o Ricardo cague na Nação.
  • para vídeos fiquem-se lá com o de outra banda de rock com outro vocalista do camandro de descendência Portuguesa (o Esteves Pereira) e peçam aos meninos dos Ídolos para cantarem o Dont Stop Believin. Ah!, esqueci-me: rock não pode ser, só “bóbinhos” tipo Bryan Adams e afins.
  • não há filmes. Literalmente.
  • não comecei a ler nada nem acabei de ler nada. Mas recebi o “We, the Living“, da Ayn Rand, um dos que me faltava ler. Façam-vos um favor e arranjem maneira de ler um dos livros dela (aviso: conteúdos individualistas, reaccionários, neoliberais e capitalistas; aconselha-se acompanhamento dos papás). Já existe por aí o “Atlas Shrugged” traduzido para Português. Só foi considerado o segundo livro mais influente depois da Bíblia e o primeiro da lista das 100 melhores novelas do Séc. XX. Coisa pouca.
  • uma das formas de perceber as coisas do Mundo, as coisas das sociedades e as coisas da política é o métido de História Comparativa. Assim de repente ocorre-me uma citação de um livrinho editado em 1937: “O Parlamento oferecia constantemente o espectáculo do desacordo, do tumulto, da incapacidade legislativa ou do obstrucionismo, e escandalizava o País com o seu procedimento e a inferior qualidade do seu trabalho”. Fascista! Não, não sou. Mas também não sou democrata. Democracy is overrated.

Passa da meia noite mas não é muito. Ficamos por aqui.


20
Oct 09

Empreendedor Voluntário à Força

christopherleemetalbanner-620x400Quando era puto queria ser astronauta. Ou então escritor. Ou professor de escola primária. Nunca me passou pela cabeça o ter negócios por conta própria ou ser empreendedor.

Longe disso. Nem sequer havia na minha família quaisquer antecedentes do tipo. Os meus pais trabalharam toda a vida na função pública. Idem a maioria dos meus tios e tias. Ou eram funcionários públicos ou trabalhadores por conta de outrém. Quando terminei a faculdade em 1992 a minha ideia era ficar a fazer trabalho académico, daí ter estado algum tempo como bolseiro-investigador no LNEC.

A entrada nesta cobóiada do empreendedorismo deu-se de forma praticamente acidental. Aconteceu assim. Embora tivesse o exemplo de empreendedorismo da Cristina, com quem tinha acabado de casar, a minha ideia continuava a ser a de fazer uma carreira académica (que não tenho deixado de prosseguir). Nunca a de ser eu próprio empreendedor. Acabei por o fazer quase como acidente de percurso. Como voluntário à força: não me deram alternativa.

Eu explico.

Continue reading →